Professora é suspeita de colar boca de aluno com fita crepe em Minas Gerais
13/11 - 11:45
Lecticia Maggi, iG São Paulo
SETE LAGOAS – Uma professora foi demitida da escola particular Centro Educacional Mundo Encantado, em Sete Lagoas, Minas Gerais, sob a suspeita de ter colado a boca de um aluno de 4 anos com fita crepe.
De acordo com a escola, o incidente aconteceu no dia 23 de outubro e envolveu a professora Elaine Aparecida Batista, de 26 anos. Após uma discussão com o aluno, ela teria pegado uma fita crepe e colado na boca dele. Como o menino se soltou, ela então teria amarrado seus braços para trás também com fita. A cena foi presenciada pelos colegas de turma da criança.
A direção da escola afirma que, assim que tomou conhecimento do caso, procurou a mãe do aluno envolvido. “Foi a própria escola quem contou para a mãe dele e ofereceu ajuda psicológica, se fosse necessária. Temos um psicólogo próprio, mas dissemos que ela poderia procurar qualquer profissional de confiança que arcaríamos com todos os custos”, afirma a advogada da instituição, Elisa Guimarães.
Segundo Elisa, a mãe do aluno não quis aceitar a ajuda e preferiu tirar o filho de escola. “Ele freqüentou mais uns três dias e depois foi transferido”, explica Elisa, acrescentando que, após o episódio, foi realizada uma reunião com os pais da turma do garoto para prestar esclarecimentos.
Formação
Conforme a advogada, este era o primeiro ano que Elaine dava aulas como titular na escola, mas ela já havia feito estágio e trabalhado como assistente de turma no local.
Em nota, a escola diz que “todos os professores passam por uma rigorosa avaliação, tanto curricular quanto pessoal” e que a professora envolvida no incidente foi “avaliada por um ano pela professora titular, sem que nada desabonasse sua conduta” e preenchendo todos os requisitos para o cargo.
“Mesmo depois de afastada, a professora foi bastante elogiada pelos pais dos alunos, que disseram nunca ter percebido nada de diferente no seu comportamento”, ressalta a porta-voz da escola. A professora Elaine não foi localizada para comentar o fato.
O Centro Educacional tem 20 anos de existência, atende alunos do maternal à quarta-série, e classificou o episódio como um "lamentável e censurável incidente".
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